Pedaços de Alcongosta

Até 30 de Junho devem estar terminadas as obras na Casa do Guarda de Alcongosta. Pelo menos é esta a previsão da Câmara do Fundão, que abriu o concurso para a empreitada na passada quinta-feira, 24, depois de ver aprovada a candidatura a verbas do III Quadro Comunitário de Apoio, no valor de 50 mil euros.
Finalmente, apetece dizer. Vamos ver se o dinheiro chega para a recuperação e se realmente estes prazos são para cumprir. Não é favor nenhum. Afinal, a população tem afinidade com este edifício e faz todo o sentido que esteja à disposição da comunidade. Ou dos interesses da localidade.
Isto para dizer que me preocupa a parte em que se fala num futuro "protocolo de cooperação entre a Câmara e a Junta". Quais são os termos do contrato? Espero que isto não signifique a cedência, na prática, do espaço. Espero que a junta tenha firmeza para saber dizer não quando os interesses da freguesia estão em causa. Que saiba separar águas. Que tenha sagacidade para perceber que as pessoas notam quando estão a ser lesadas. Ou quando a sua vontade é ignorada. E todos sabem que com a Casa do Guarda, existe um sentimento de pertença.
Segundo o presidente da junta, depois da intervenção, vai ficar ali uma mostra de produtos locais. E quando se conseguir o dinheiro necessário, uma "exposição permanente de conteúdos da serra"
Em relação às críticas feitas na notícia ao anterior autarca, devido à minha ausência de constrangimentos políticos, porque não tenho proximidade com nenhuma cor partidária, sinto-me à vontade para lembrar que, se a casa não tivesse sido adquirida na altura, iria a hasta pública, para quem desse mais.
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