Pedaços de Alcongosta

Instantâneos da Terra da Cereja

Mais um episódio da novela Cine Gardunha. A RJF noticia que a Câmara do Fundão está um passo mais perto da aquisição do imóvel, por via da expropriação. Aquele espaço merece ser recuperado e devolvido aos munícipes. E já vai tarde. Só um alerta: vejam lá se prestam bem atenção ao que foi feito na Moagem, para os erros lá feitos não serem repetidos. A começar pela bela sala, que nem dá para ver cinema em condições.
Bem sei que houve dificuldades várias na compra do edifício, mas o Cine Gardunha devia ter sido prioritário em relação a outras coisas que se fizeram por aí.

25 comentários:

Anónimo disse...

Em vez disso decidiram criar um elefante-branco que custou mais de um milhão. Já que gastaram lá tanto dinheiro e até pagam a gente para lá estar não era possível voltar a ter cinema? É que para ver um filmezito lá temos de ir para Castelo Branco ou Covilhã. É triste!

Anónimo disse...

Caro boca de cena, então e os jobs for the boys??? claro que tiveram que criar aquele elefante franco para servirem mais uns quantos tachos.
Pena que a Moagem, a menina dos olhos do executivo, não tenha uma sala de cinema digna desse nome. bem o bar lounge nem vale a pena comentar, a carrada de gente que ja por lá passou a explorar aquilo explica tudo. o restaurante em tão pouco tempo de vida parece que vai abrir em meados deste mes com outra gerencia. O que está bem na Moagem? Acredito que muito pouca coisa

Anónimo disse...

"Moagem"?????????
Se não for pedir muito gostava que me explicassem o que "aquilo" tem de moagem.
Acredito que seja dificil de explicar mas façam lá esse esforço.
obrigado

Anónimo disse...

texto de cariz poético dedicado ao Grande Programador do pequeno pedro fiuza

na nossa santa terrinha
trabalha um programador
tem uma vida tão santinha
que tudo faz com amor

é um programador tão bom
no mundo não há igual
usa sempre o mesmo tom
durante o ano, páscoa e natal

o seu grande objectivo
é construir uma cidade
isso parece-lhe atractivo
é por causa da idade

é um programador tão lindo
que tem a equipa que merece
juntam-se todos numa esplanada
e ficam a ver quem aparece

já se deviam ter ido embora
navegar para outro lado
da pausa é sempre hora
para comerem um gelado

todo o dia ali anda
sempre sem nada para fazer
mostra-se sempre atarefado
p'ra não o mandarem f'der

mas a verdade é que a culpa
é de quem o lá meteu
criou um problema do caneco
há muito tempo o digo eu

até acho que inda lá está
só para me provocar
porque já fez tanta cagada
não tem razão p'ra continuar

está na hora de escrever
o nome deste senhor
seu nome é miguel rainha
pensar nele é um pavor

ninguém sabe muito bem
qual é que é o seu papel
ele curte é festival
e lamber frascos de mel

a sua equipa manhosa
está lá toda com cunha
é uma equipa mui famosa
todo o dia rói a unha

que aquilo é o que é
já toda a gente reparou
era mandar-lhes um pontapé
que o vereador não acordou

para o ano há eleições
lá vai tudo a votar
prometo que corto os meus colhões
se este programador lá continuar

ó senhor paulo fernandes
veja lá isto por favor
não me cape meia pila
mande embora esse estupor

para o fundão já não serve
já não serve nem serviu
o fundão está moribundo
quem o vê e quem o viu

não estou aqui a dizer
que a culpa seja só vossa
estou é a mandar foder
esse programador que é um animal com bossa

no princípio só promessas
carregados de ilusões
agora só performances
e cortarmos os colhões

de certeza que o programador
tem os impostos em dia
quem lhos paga é o povinho
e não a virgem maria

houve um ano que banhada
foi o festival da cale
vieram uns fazer uma caldeirada
para o rainha nada mal

são asneiras atrás de asneiras
que burro que ele me saiu
tudo o que fez foram brincadeiras
vá para a coisa que o pariu

muito gosta das tasquinhas
põe toda a gente a beber
todos a mamar ginginhas
é só cirroses a nascer

mais parece que é
um programador de um bar
quer transformar o fundão
numa esplanada à beira mar

inda dizem que o fundão
é uma referência cultural
é por isso que toda a gente
só lá vai é no natal

há lá tanto para fazer
é uma terra tão animada
a equipa da cultura
devia ser toda capada

parece que andam a gozar
com as pessoas da terra
pisguem-se lá se fazem o favor
para se acabar com esta guerra

o vosso nome é bananas
conhecidos por faznenhum
seus grandes safardanas
cheirem aqui este pum

é só coisa experimental
programação nada variada
performance e coisa e tal
com tasquinhas para a ramboiada

faz com que as pessoas se enervem
porque não têm mais nada que fazer
meu caro miguel rainha
por favor vá-se a fernicare

olhe e vá-se mesmo a fernicare
que já não há quem o ature
que se eu fosse vereador
o seu olho estava escure

o seu olho estava escure
porque tinha levado um banano
porque diga lá a toda a gente
que faz o senhor durante o ano

um trabalho como o seu
qualquer um podia ter
todo o dia sentadinho
com o rabinho a crescer

vou acabar este poema
de uma maneira qualquer
este tem sido o meu lema
programador vai-te a fernicare

a tua linda boca
só pode cheirar a alho
não há quem te despeça
quem te mande para o trabalho

as pessoas do fundão
já nem te podem ver
tu é que pensas que não
porque andas aí a ler

o melhor é ires-te embora
acabar com a situação
um dia fazem-te uma espera
e lá se te vai um colhão

acabei já acabei
um poema elaborado
o marmanjo do rainha
é um marmanjo quadrado

Anónimo disse...

A pergunta para debate é a seguinte_
Programação Cultural da Autarquia? Em que bases e objectivos é que ela é estabelecida? E por quem? Não pode ser melhor?

Anónimo disse...

Parabens à Câmara pela aquisição do imóvel. Não repitam é os mesmos erros . Mais do mesmo não. O Fundão merece muito mais e melhor.

Anónimo disse...

caríssimo amónimo poeta, em jeitinho de poesia popular disses-te o que realmente é a programação cultural do fundão, e o que os borra botas do poleiro da cultura trabalham para a cultura. é que já deram sinais à muito que a definição de cultura para eles é restrita, atendendo ao facto de não terem capacidade de fazer um programa cultural que chegue aos municipes do conselho.
que raio de critérios eles têm?
se a culpa é do rainha, só tem é que ir pro olho da rua, o que mais há neste conselho é quem queira trabalhar.
dediquem-se e mostrem trabalho.

Anónimo disse...

Será que o Cinema é desta?
Tou a ver um recorte de jornal de 2002 em que a cãmara diz que em 2004 terá o novo cinema a funcionar... Desde 2002 até 2007 todos os anos dizem que "já temos o cinema". Em 2007 o jornal do fundão deu a notícia de que o dr. frexes (ou o paulo fernandes?) já tinha feito a expropriação. Em fevereiro de 2008 a câmara deu a notícia que as obras iam começar. Em junho foram fazer a expropriação e o tribunal não os deixou entrar. Em julho o dr frexes disse que era daí a 2 meses. Já lá vão 4 meses e népia. Agora dão a notícia para o jornal mais uma vez. Afinal quando é que é???
Será só PROPAGANDA?
Dou-lhes o benefício da dúvida. Veremos daqui a mais 3, 4 5 meses. Veremos se é verdade ou ALDRABICE

Anónimo disse...

Essa é que é essa...
Ou temos o cinema lá para Março... ou então é mais uma das "verdades" do Paulo Fernandes. Ou será que vem nova promessa, mas só para 2010 (depois das eleições, é claro!)
Este cinema é um grande filme! o "vereador cow-boy" sabe música...
Ai que lá vêm eles a pedir o lápis azul
Abraço do FrancoAtirador - francoatirador@sapo.pt

Anónimo disse...

Este Rainha citado afinal faz o quê ? Quais são as suas competências e provas profissionais? Possui um curso de teatro? Tem cursos do quê?
Veio da Covilhã para aportar ao Fundão o quê, como e com quem? Que apresenta gato por lebre ... Não sei se é um tipo fixe ou não. Em prática cultural isso interessa mas o pouco que ouvi dele não deu para um se aperceber disso. Deve ser um tipo fixe. O que ele pensará da cultura para o Fundão- nunca lhe conheci uma linha ? Dizem que lá para Janeiro, a Cultura vai levar uma volta.Veremos se é verdade ou ALDRABICE para se ganhar tempo.

Anónimo disse...

Atanção meus, a pergunta para debate é:_
Programação Cultural Em que bases e objectivos é que ela é estabelecida? E por quem? E como é concebida por escolha, por amiguismos,por preço, O debate não é o programador.

Anónimo disse...

Não conheço essde tipo de que falam nem nunca ouvi falar dele. Uma coisa é certa, é difícil agradar a gregos e troianos. Mas não se pode fazer uma programação para o próprio umbigo. O povão também deve ter diveito a ir ver o seu cinema por mero divertimento, sem ter de se deslocar para concelhos vizinhos. Terem construído uma coisa tão cara para haver apenas uma sessão por semana, à quarta-feira, é muito pouco. Então e os fins de semana, com filmes mais comerciais? E os espectáculos para os não pseudo-intelectualóides? Atenção, isso também faz falta.

Anónimo disse...

Não existe programação... não existe cultura... não existe Moagem! Não passa tudo de uma aldrabice pegada! Brinca-se à cultura num espaço em todo pensado para nada fazer, para nada oferecer... além de empregos! Veja-se o nº de directores que aquele espaço possui... todos mandam e ninguém sabe quem manda... são os rainhas... os pimentas... os vascos...as esmeraldas... os fernandes... os bolas... enfim... tanto comandante. E como se não bastasse ainda querem repetir o erro com o Cine Gardunha... já começou mal com um projecto pago a peso de ouro (petróleo, rubis, diamantes) que em nada acrescentou ao actual edificio... Este executivo apoiado por uma jornalista de um semanario da nossa praça mais não têm feito que enganar quem os ouve ou quem os lê. Mas não se enxergarão nunca? Ou pensam que passarão um atestado de mediocridade constante à população do Concelho do Fundão? As pessoas deste milénio andam informadas e muito mais atentas ao que as rodeia... não caem na mesma mentira vezes sem conta ao sabor de uma mediocre propaganda de quem não consegue mas não assume o seu próprio fracasso. Esse semanário já publicou só neste mandato (2º) do executivo mais de 8 artigos dizendo que é desta que o milagre acontecerá... e quase que aposto que antes do mesmo terminar, ultrapassaremos a dezena concerteza. Nem gostaria de imaginar a fila que se deve andar a perfilar para serem os directores desse tão desejado espaço. Mas são estes os únicos que acreditam nesse milagre pois a ambição e o poder são o combustivel que os move neste cenário.
Que triste sina a nossa!!!

Anónimo disse...

O JF faz o q lhe compete: informa. Não estou a ver qual é o stress. Ai agora informar sobre a evolução das coisas é um problema... há com cada uma.

Anónimo disse...

Também acho. Efectivamente, o JF cada vez que deu as notícias das aldrabices da Câmara a propósito do Cinema teve sempre o cuidado de vir dizer na semana seguinte que afinal era falso...
Aliás, o JF também tém tido o cuidado de dizer que é a enésima vez que a Câmara inventa a posse do Cinema e que das anteriores vezes era sempre mentira...
Bem, pelo menos o JF não recebe um subsídio mensal da Câmara de 1.000 euros (proibido por lei) nem põe as notícias da Câmara a cargo da esposa do "fedelho" nº1 do grande chefe Frexes.

Anónimo disse...

E pronto conseguiram afastar o tema da posta para fora. Essa dos fedelhos já chateia pela repetição. Foi um deslize do candidato que demonstra um conhecimento real da relação entre fedelhos e política. Mas é claro que o sr. dr. tem todo o direito em não gostar de "fedelhos". Com ele só séniores com mais de oitenta anos?

Anónimo disse...

Programa para a Moagem:
1- limpar a estrutura dos FEDELHOS que por lá brotam como cogumelos (substituindo-os por JOVENS, que são aqueles que conseguem os lugares decentemente e com ideias)
2- abrir espaço para cultura popular, de jovens e seniores, sem idade, isto é, sem FEDELHICE
3- inaugurar um espaço para associações e colectividades, de jovens, maduros e seniores, mas todos livres e criativos (e livre dos graxistas FEDELHOS de 20, 30 ou 40 anos
4- iniciar, finalmente, a prática da grande cultura universal (jazz de artistas, com preferência para jovens e exclusão de FEDELHAGEM seja a de garotos seja a daqueles que já nasceram xéxés da cachimónia)
Também estou farto e enjoado de fedelhos, mas não é da palavra, é deles mesmo.

Anónimo disse...

Avança com a pecha da cultura popular.Mas "cultura popular" o que é? A abertura deste tipo de espaços a colectividades tem-se revelado sempre uma atitude de gestão muito danosa. É um populismo cultural perigoso. A maior parte das associações ditas culturais são formas de poder liliputianos incapazes de deixarem de falar para o umbigo e de gastarem dinheiro público. Não se esqueça que são organizações privadas... Quanto a essa «da prática da grande cultura universal« ser, como exemplo, « (jazz de artistas, com preferência para jovens...» é uma visão pequenina da universalidade ou já estará afectado pela dita cuja perigosa fedelhagem ?

Anónimo disse...

Porra, a conversa dos fedelhos já chateia! Se uns são apenas fedelhos, de certeza que há lá gente competente. Porquê meter tudo no mesmo saco? Isto é mesmo assim, já sabemos. Quando se ganha acaba por ter de se pagar alguns favores a quem andou a colar os cartazes e a destribuir bandeiras. Outros de certeza que tentam fazer um bom trabalho. É como em tudo. Há bons e maus. Deixem lá a cena de criticar cegamente.

Anónimo disse...

O R grande agri(cultor),é mau ou péssimo?

Anónimo disse...

Para gerir um espaço cultural é não preciso inventar: há felizmente muitos e bons e exemplos.
Aqui perto, temos o TMG. Porque enche tantas vezes uma sala (a sério) com pessoas que vão da Covilhã, do Fundão, de Castelo Branco? Porque ali faz-se cultura e há quem TRABALHE, sabendo trabalhar e QUERENDO trabalhar.
Há outros bons exemplos. Que nada têm a ver com a pândega que se faz na Moagem. Quando se faz... o que infelizmente é raro.
O amigo Paulo Fernandes fala de cultura "liliputiana" e os aprendizes dele repetem o chavão, é claro. Mas de chavões estamos todos enjoados. São as "ferramentas", as "âncoras", os "vectores" e aquelas palavras todas que o vereador cowboy descobriu na enciclopédia e que os boys repetem... falam falam e não dizem nada.
Na Moagem entretêm-se os amigalhaços de óptimo emprego e para não fazerem cultura "liliputiana" fazem cultura... invisível. Uns vão aprendendo os chavões para a propaganda, outros sentam-se ao computador a jogar e namorar no messenger e os fundanenses a (não) verem a banda passar.
Cultura popular, amigo P.F., é mostrar as bandas filarmónicas em extinção, é divulgar a música de recolha, é fazer jogos florais, é dar oportunidade aos novos criadores plásticos, e são tantas outras iniciativas que os fundanenses não vêem senão na Guarda, em Castelo Branco ou mais longe ainda.
Ou a cultura popular será passar a vida a dar "lições" de mentiderismo político, inventando mentiras e calúnias contra todos os que não pensam como vossas eminências
(esta das eminências é mesmo a propósito do golpe que os amigos Paulo Fernandes, Rogério Hilário e etc. estão a preparar tão espertamente na Santa Casa da Misericórdia... para quê? Mais uma Moagem?
Estão cabsados de ouvir críticas? E porque não pode o simples cidadão ter opinião, só porquenão tem vontade nem "lata" para se meter nos jogos porcos da política?
Ficarmos caladinhos? Hom'essa!
francoatirador@sapo.pt

Anónimo disse...

Atirador , camarada de caça "piquenina", c'a g'anda confusão. E tanto ressabiamenro. A moagem é diferente da Santa Casa ou não? A cultura popular não é"mostrar as bandas filarmónicas em extinção" nem divulgar "divulgar a música de recolha" nem fazer " fazer jogos florais" nem dar "oportunidade aos novos criadores plásticos". Isso é sim oportunismo e... populismo. Não sabe bem do que é que está a falar. Assim não vai lá meu caro tocador, perdão atirador. Você atira veneno quando o que faz falta é debate sério. Uma pergunta porquê é que as bandas se encontram em extinção? Sabe qual é a origem, tão burguesa, dos Jogos --- Florais? Em que século é que quer, culturalmente, viver?
Queremos os Estados Gerais da Cultura do Fundão. Com a presença de todos e de todas os fra (n)cos atiradores, é claro

Anónimo disse...

Onde andas Ti Zefa? Onde andas mulher d'um raio?

Anónimo disse...

eu nem sei o que quer dizer liliputiano

Anónimo disse...

Então fica já a saber. liliputiano - Johathan Swift, escritor irlandês do séc. XVIII, escreveu "As Viagens de Gulliver" como uma crítica feroz à política de seu tempo. Contudo, ironicamente, a parte mais conhecida desta obra ficou sendo a primeira das viagens, que passou a ser lida como uma simples narrativa infanto-juvenil. Nela, o cirurgião Lemuel Gulliver naufraga na costa de Lilliput, a terra dos pequeninos, onde tudo é diminuto, mensurável em centímetros, mas proporcional: os homenzinhos medem 14cm, os cavalos têm 12cm de altura, as ovelhas têm apenas 4cm. O adjetivo "liliputiano" passou a significar, por isso mesmo, tudo o que é extremamente pequeno e minúsculo.

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