Pela quantidade de reacções ao post sobre aqueles que devem ser os dois principais candidatos à Câmara do Fundão, dá para perceber que as autárquicas, ainda distantes, são do interesse do pessoal.E por falar em autárquicas, augura-se uma campanha bem quente. No seu blogue, o candidato do PS, Leal Salvado, faz referência a vira-casacas motivados pelo carreirismo que segundo ele já lhe bateram à porta, no post "Cidadãos versus oportunistas". Ele diz que isto não é "um mercado de transferências"
"Isso implica que tenham já sido firmemente rejeitados uns quantos carreiristas (mais de meia dúzia, só nos meses de Julho e Agosto) que, vindos da área do actual poder, se ofereceram para encabeçarem listas nossas e assim conseguirem ser reconduzidos nos lugares que alcançaram mercê da desvergonha. A esses – que se dirigiram ao nosso candidato à Câmara – foi respondido, educada mas firmemente, que se deixem ficar com quem estão… E a verdade é que alguns deles já foram depois disso sondados pelos nossos adversários", acusa o candidato.
"Não nos inibiremos de denunciar esses casos – pelo menos aqueles de que cuidadosamente obtivemos provas", acrescenta Leal Salvado. E a a maior arma de arremesso: "Não esqueceremos o exemplo máximo de quem, presumindo-se alta figura no círculo político local, tentou chegar-se a nós para obter a “cunha” que julgava possível para se guindar a lugares fora do Fundão e até mais apetitosos que os de eleito autárquico. Ficará com quem está – como já é visível pelo seu incansável labor de propaganda, intriga e mentira."
Vamos lá ver como isto evolui. Se há pessoas que vão ser expostas ao ridículo ou se é só fumaça. Uma coisa é certa, a campanha do próximo ano não se adivinha nada monótona.
PS: É importante saber o porquê das abordagens, se é que aconteceram. Era para benefício dos próprios ou na tentativa de negociar melhores condições para as respectivas freguesias? Porque manifesto desde já o respeito com que passei a olhar o senhor-daniel-campelo-queijo-limiano depois do episódio que protagonizou. Afinal, fez aquilo para que foi eleito:defender os interesses de quem o elegeu.
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