Segundo dados de Fevereiro, disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (ou Centro de Desemprego, como é mais conhecido) há no concelho do Fundão 1441 desempregados inscritos. Um número preocupante, tendo em conta que quem já não recebe, quem está em cursos de formação e quem está naquela treta dos programas ocupacionais não entra na contagem.
As mulheres, como é hábito, são as mais afectadas. Há 815 mulheres registadas, mais 626 homens. Do total, 458 estão inscritos há mais de um ano. Os chamados desempregados de longa duração. As idades não vêm referidas, mas 1271 dessas pessoas perderam o emprego que tinham, 170 estão à procura do primeiro emprego.
O encerramento da Eres foi um rude golpe no concelho. Entretanto muitas outras empresas fecharam. Grandes, pequenas, lojas de bairro, cafés. Com o argumento da crise, gente sem grande dignidade e sentido social tem aproveitado para reestruturar os seus quadros de pessoal. Não se arranja por aí uma fiscalização eficaz, já que é paga com os nossos impostos?
Mesmo assim ainda vai surgindo uma ou outra intenção de investimento. É aproveitar, dar mais importância à captação de investidores em detrimento de algumas obras de fachada. Porque, meus caros, sem emprego dificilmente um concelho é capaz de ser competitivo, dinâmico, de atrair novos residentes.
Nós já assitimos à sangria das nossas aldeias na década de 60. Poucos regressaram. Actualmente constatamos uma nova vaga de emigração, agora para outros destinos. Alcongosta sabe o que é isso. Era importante encontrar mecanismos para contrariar essa tendência. Porque senão, daqui a uns tempos, por mais apego que se tenha à terra, torna-se difícil. E se é fundamental a câmara municipal ter isso em conta, não temos de estar sempre à espera que sejam os outros a preocupar-se. Porque isso pode não acontecer. Se calhar não era má ideia a Junta de Freguesia ter sempre presente que são necessários contactos com empresários para a eventual criação de emprego. Que são precisas ideias, promoção e quem sabe alguma operação de charme para que não sejamos esquecidos.
Infelizmente a nossa actividade é muito pouco diversificada. Mais de 90 % dos postos de trabalho na freguesia são na agricultura. Mais concretamente na fruta. Com algum relevo, apenas a Fundalum emprega num sector diferente, e mesmo assim trata-se de uma empresa familiar. Depois há o Centro de Dia, com mais alguns postos de trabalho. É pouco, muito pouco... Ai se há uma espécie de subprime na área frutícola, bem podemos deitar as mãos à cabeça.
As mulheres, como é hábito, são as mais afectadas. Há 815 mulheres registadas, mais 626 homens. Do total, 458 estão inscritos há mais de um ano. Os chamados desempregados de longa duração. As idades não vêm referidas, mas 1271 dessas pessoas perderam o emprego que tinham, 170 estão à procura do primeiro emprego.
O encerramento da Eres foi um rude golpe no concelho. Entretanto muitas outras empresas fecharam. Grandes, pequenas, lojas de bairro, cafés. Com o argumento da crise, gente sem grande dignidade e sentido social tem aproveitado para reestruturar os seus quadros de pessoal. Não se arranja por aí uma fiscalização eficaz, já que é paga com os nossos impostos?
Mesmo assim ainda vai surgindo uma ou outra intenção de investimento. É aproveitar, dar mais importância à captação de investidores em detrimento de algumas obras de fachada. Porque, meus caros, sem emprego dificilmente um concelho é capaz de ser competitivo, dinâmico, de atrair novos residentes.
Nós já assitimos à sangria das nossas aldeias na década de 60. Poucos regressaram. Actualmente constatamos uma nova vaga de emigração, agora para outros destinos. Alcongosta sabe o que é isso. Era importante encontrar mecanismos para contrariar essa tendência. Porque senão, daqui a uns tempos, por mais apego que se tenha à terra, torna-se difícil. E se é fundamental a câmara municipal ter isso em conta, não temos de estar sempre à espera que sejam os outros a preocupar-se. Porque isso pode não acontecer. Se calhar não era má ideia a Junta de Freguesia ter sempre presente que são necessários contactos com empresários para a eventual criação de emprego. Que são precisas ideias, promoção e quem sabe alguma operação de charme para que não sejamos esquecidos.
Infelizmente a nossa actividade é muito pouco diversificada. Mais de 90 % dos postos de trabalho na freguesia são na agricultura. Mais concretamente na fruta. Com algum relevo, apenas a Fundalum emprega num sector diferente, e mesmo assim trata-se de uma empresa familiar. Depois há o Centro de Dia, com mais alguns postos de trabalho. É pouco, muito pouco... Ai se há uma espécie de subprime na área frutícola, bem podemos deitar as mãos à cabeça.
1 comentários:
será mesmo que destes 1441 desempregados querem mesmo TODOS fazer algum??
Ou o subsídio enquanto dura é melhor...!
ainda há dias um sr contratou um marmanjo pró ajudar na apanha das batatas e a resposta qual foi?...
pois é...a que todos sabem,o senhor que as apanhasse.
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