Pedaços de Alcongosta

Instantâneos da Terra da Cereja

O ano lectivo começou, mas a Escola de Alcongosta continuou de portas fechadas, e assim vai permanecer. É mais uma das centenas de estabelecimentos de ensino que têm vindo a encerrar pelo país.

Certamente que as crianças precisam socializar, que não é pedagógico ter numa sala vários anos. Tal como é notório que, em parte, todos os alcongostenses que optaram por colocar os filhos noutras escolas vizinhas contribuíram para este desfecho. Os outros foram quem, ao longo dos anos, não encontrou soluções para estancar a saída da terra dos mais jovens, com medidas revigorantes, que imprimissem dinamismo e aumentassem os factores de atractividade.

A decisão está tomada e executada. Mas nem na hora em que crianças pequenas ficam desenraizadas, em que são mandadas o dia inteiro para longe de casa e da família, se lhes facilita a vida. Impôs-se, determinou-se que os alunos iriam para o Souto da Casa, que não há-de ficar em caminho para os pais e com quem a proximidade não é a maior. Sem opção de escolha. Ou vão para ali, ou para mais lado nenhum. É para ali que se garante o transporte. Se preferirem ir para outro sítio, nem que isso signifique ter a vida facilitada, azar! Desenrasquem-se!

Acontece que por uma questão prática (e evidente) houve quem preferisse o Fundão ou Donas. As crianças vão ficar dispersas (consequência do encerramento da Escola de Alcongosta) e o estado desresponsabiliza-se do seu transporte. Lamentável. A não ser que entretanto essa insensibilidade tenha sido corrigida.

Na hora em que o primeiro ciclo deixa de existir na nossa aldeia, fica a recordação da horta existente na escola no último ano lectivo.

13 comentários:

David Caetano disse...

Triste... muito triste. :(

Anónimo disse...

Qualquer dia Alcongosta é 1 deserto,acaba tudo por fechar e ninguem parece importar-se com tal...as pessoas só se interessam pelo seu proprio umbigo...e depois vêm dizer que na nossa aldeia não há nada...pois não...e cada vez vai ser pior.
Olhem para as aldeias vizinhas (Valverde,Donas.Alcaide,Souto da Casa e outras têm tudo e há pessoas interessadas em ver a aldeia progredir...
é triste...ver uma aldeia de monos.

Anónimo disse...

Sim, só monos em Alcongosta.
A comerçar por ti...

Anónimo disse...

concordo com o anónimo de 21 de setembro.
não há gente com genica na nossa terra,ninguem se interessa por nada e acho que até gostam que as coisas fechem.
É mesmo uma terra de monos.

Revoltado disse...

Tudo fecha...
Agora por causa da Maricha até o cabeleireiro fecha...
Ke tristeza...esta aldeia...
Ela so ker o dnheiro da renda e o resto e treta...
Tentense preocupar mais com as palhaçadas ke fazem e menos com a vida dos outros... sff

Anónimo disse...

Fogo... Se até as pessoas da terra acham que aquilo não vale nada...
quem são os outros pa dizer o contrario.

Anónimo disse...

Concordo com o Revoltado

Anónimo disse...

Sr Revoltado, porque não cedes um espaço teu para que o cabeleireiro continue aberto e a servir a população.
Vai, chega-te á frente...
Claro que não ias cobrar a renda, pois era para beneficio da população.

Anónimo disse...

qualquer dia, aqui-lo já é o deserto.
Não se vê ninguem... E os poucos que ainda la estão não querem saber.

Anónimo disse...

eu tamae

gozante disse...

daki pr poco tepo alcongosta e o DESERTO DO SARA 2


ass gozante

Anónimo disse...

terra de reformados e gente que n quer trabalho, subsidio dependentes e afins, muita inveja de quem trabalha ou tem allguma coisa

Anónimo disse...

Gente que não quer trabalho?!...
Não é o que se ve!
pelo contrario, sempre foi terra de muito trabalho e de gente trabalhadora.
subsidio dependentes é por todo o lado, é fruta da época, amadurada á força por estas politicas correntes.

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