Sinteticamente, o "glamping" é acampar com as comodidades de um hotel, mas no meio da Natureza, como se de campismo se tratasse. É campismo de luxo. A palavra resulta da junção do estrangeirismo glamour a campismo. E é isto que foi proposto, no ano passado, por um operador privado, à Junta de Freguesia de Alcongosta, que deu o aval para o avanço da ideia.
A Casa do Guarda, local de lazer e convívio especialmente nos meses de Verão, está, como sabemos, ao abandono. Aliás, no último Verão já nem a relva restava na zona envolvente à piscina. Já para não mencionar o lixo e a inexistência de condições para as pessoas irem ali passar o dia, como sempre haviam feito.
Ainda que não se conheça em pormenor, este investimento pode ser a alavanca para requalificar a área e finalmente a Junta dar utilização à Casa do Guarda, que mais não é que um edifício recuperado, mas de portas fechadas.
A intenção foi apresentada à Câmara do Fundão em Outubro último, vários meses depois de a Junta de Alcongosta ter sido abordada, que confirmou a viabilidade para a realização de um empreendimento de turismo de Natureza no local. Entretanto, não mais se ouviu falar do assunto. Resta esperar pelos desenvolvimentos.
A Junta de Alcongosta, não obstante ter um sítio na Internet, ainda não chegou à era digital, que permitiria colocar on-line editais em vez de obrigar a população a ir lá à porta, ou a disponibilizar actas das Assembleias de Freguesia, convocatórias e afins, de forma a incrementar a participação de todos na vida comunitária. Por isso, pouco se sabe para além do que foi veiculado na comunicação social.
Em causa estará a cedência da zona por cima da piscina e traseiras dos anexos da Casa do Guarda, que também eles seriam cedidos para servir de recepção ao parque de campismo, loja para venda de produtos regionais e sala de pequeno-almoço. O investimento ficaria a cargo do operador interessado e a autarquia, local ou o município, encarregar-se-ia de tratar e beneficiar a zona envolvente ao empreendimento.
Esperemos então para ver no que vai dar. Sendo certo que uma aposta turística poderá fazer despertar para o potencial da Gardunha em outras vertentes.
Há três meses Jorge Pessoa, o empresário, adiantava que o projecto, no valor de 300 mil euros, tinha sido candidatado ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) e se previa que as obras arrancassem no início de 2014, para o parque estar em funcionamento no próximo Verão.
Previsto para ocupar uma área de 5 mil m2, terá sete tendas instaladas, com casa de banho, água quente e muito conforto. Aguardemos.
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