Pedaços de Alcongosta

Instantâneos da Terra da Cereja

(Celeste a assistir a uma actividade do Clube, acompanhada da falecida Heriqueta e da Maria Maricha)

A Ana Cláudia enviou uns versos da avó Celeste da Conceição Teodoro, como forma de lhe prestar homenagem. Afinal o ti Zé da Encarnação não é único versejador popular cá da terra, para nossa satisfação.
Os meus versos o que são
Devem ser se os não confundo
Pedaços do coração
Que deixo cá neste Mundo

Alcongosta é um jardim
Aqui na encosta de serra
Toda se veste de Branco
Quando Chega a Primavera

Havia aqui muitos cesteiros
E isto para nós tem muito valor
Estas matas foram plantadas
Por El Rei o Lavrador

Não nasci em Alcongosta
Mas tenho-a no coração
Aqui tenho filhos e netos
Que são a minha geração

A Piti conta que a avó tem muitos mais e que os está a passar para o computador, para que não se percam. Como achei engraçada, divulgo parte da mensagem enviada:
"ela vai escrevendo em todo o lado ainda um dia destes encontrei um papel pardo daquele que se usava nas caixas da fruta, td escrito. ela escreve em td qt é papel até nos totolotos, ja lhe dei um caderno pa ver se ela escreve lá, mas ela diz que tem que escrever na hora que lhe vem a inspiraçao senao esquece... entao ando sempre a fazer recolha de papeis..."
Ficamos à espera de mais.

1 comentários:

Pity disse...

obrigada por teres posto no blog,os versos da minha avó! ela é muito especial...beijos...em breve vou envier mais. beijos

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