O Jornal do Fundão, na edição desta semana, diz que os cidadãos não sabem quem são os deputados que os representam na Assembleia da República. Bem, isso não é propriamente novidade. A notícia podia ser melhor explorada. Ainda assim, a ideia é interessante. E mostra a importância que se dá a quem supostamente defende os nossos interesses no hemiciclo.
Se a pergunta continuasse a ser feita por esse distrito fora, a resposta seria a mesma. Sabemos lá quem são os "nossos" deputados. Se calhar, se realmente nos representassem, saberíamos. Mas não, não há listas uninominais ou individuais. Vota-se numa coisa abstracta, em partidos. Votamos no Sócrates, no Serrasqueiro ou no Valter, os três primeiros da lista socialista, e leva-se com o centésimo suplente. (Será que o PS ainda tem suplentes de reserva?). No caso do PSD é ainda pior. Depois dessa grande experiência com a Maria Elisa, que do distrito apenas conhecia Belgais, levamos com um tal de Morais Sarmento a quem mais ninguém pôs a vista em cima depois das eleições. E o segundo, o Carlos Pinto. Se queria continuar na câmara da Covilhã porque é que se candidatou? O que vale é que o simpático homem dos relatos lá aguenta o barco. É uma vergonha. Se nem eles levam a eleição a sério, como é que podem querer que o cidadão-comum o faça?
Para as juntas, pela proximidade, acho que se vota nas pessoas. No caso das legislativas, já para não falar em europeias, sabe-se lá em que é que se está a votar. Essa coisa dos programas são meras orientações. Um deputado não representa ninguém. Representa os interesses do partido que lhe fez o favor de o pôr na lista para poder receber o chorudo vencimento. E quando votam, votam em bloco, como seres desprovidos de pensamento próprio. Depois ainda lhes são pagas as deslocações para visitarem o distrito de origem. Alguém me sabe dizer se algum deles já esteve por cá em alguma visita efectiva para apurar o que se passa, quais são as dificuldades que se sentem, auscultar a população? Duvido. Quando vêem é para o croquete, para a festa, para a fotografia. Não andam propriamente no terreno. Se formos a ver, não sabemos quem são. Mas isso interessa para alguma coisa?
Se a pergunta continuasse a ser feita por esse distrito fora, a resposta seria a mesma. Sabemos lá quem são os "nossos" deputados. Se calhar, se realmente nos representassem, saberíamos. Mas não, não há listas uninominais ou individuais. Vota-se numa coisa abstracta, em partidos. Votamos no Sócrates, no Serrasqueiro ou no Valter, os três primeiros da lista socialista, e leva-se com o centésimo suplente. (Será que o PS ainda tem suplentes de reserva?). No caso do PSD é ainda pior. Depois dessa grande experiência com a Maria Elisa, que do distrito apenas conhecia Belgais, levamos com um tal de Morais Sarmento a quem mais ninguém pôs a vista em cima depois das eleições. E o segundo, o Carlos Pinto. Se queria continuar na câmara da Covilhã porque é que se candidatou? O que vale é que o simpático homem dos relatos lá aguenta o barco. É uma vergonha. Se nem eles levam a eleição a sério, como é que podem querer que o cidadão-comum o faça?
Para as juntas, pela proximidade, acho que se vota nas pessoas. No caso das legislativas, já para não falar em europeias, sabe-se lá em que é que se está a votar. Essa coisa dos programas são meras orientações. Um deputado não representa ninguém. Representa os interesses do partido que lhe fez o favor de o pôr na lista para poder receber o chorudo vencimento. E quando votam, votam em bloco, como seres desprovidos de pensamento próprio. Depois ainda lhes são pagas as deslocações para visitarem o distrito de origem. Alguém me sabe dizer se algum deles já esteve por cá em alguma visita efectiva para apurar o que se passa, quais são as dificuldades que se sentem, auscultar a população? Duvido. Quando vêem é para o croquete, para a festa, para a fotografia. Não andam propriamente no terreno. Se formos a ver, não sabemos quem são. Mas isso interessa para alguma coisa?
2 comentários:
pois! e ai está quase tudo dito ;)
pelo menos para as eleições que se aproximam e que são as europeias, porquê não dar um pouquinho de trabalho aos deputados e poupar uns milhões ao estado(todos nós contribuintes) que somos uma minoria neste país, e eles elegerem os nossos representates lá fora? são eles que melhor os conhecem, dai poderem ser eles a decidir isso.
É só a minha opinião ;)
aquele abraço
labregos, querem é o poleiro, depois esquecem-se das pessoas!!! Se soubessem o que são dificuldades se calhar não cagavam de alto para quem os elegeu!!!cá eu nunca vi nenhum por cá
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