Pedaços de Alcongosta

Instantâneos da Terra da Cereja

A Generg vai investir mais 35 milhões em energia eólica no concelho, diz o Jornal do Fundão desta semana.
Na sequência da instalação das torres na Gardunha a câmara recebe meio milhão por ano e a junta de freguesia do Castelejo, a que tem maior número de torres na sua área, já recebeu 306 mil euros. Fora os proprietários, cujas parcelas de terreno ocupadas têm associada uma renda.

Em Alcongosta, há uns anos, falou-se também na instalação de um parque eólico. Se não me engano, chegaram-se a iniciar as medições, ou havia essa intenção, mas isso foi motivo de polémica. A Junta queria, penso que a câmara levantou problemas.

A anterior Junta saiu depois de se ter perpetuado no poder e a lista que acabou por vencer lá resgatou esse projecto no seu programa eleitoral. Só que, à moda da maioria dos programas eleitorais, eram apenas letras num papel. Nunca avançou. Em quatro anos, não se passou da fase das medições. "Apoiar a instalação de energia eólica na Serra da Gardunha", dizia o manifesto eleitoral com as fotos dos candidatos à freguesia e à câmara. Pois, na Serra da Gardunha. Certamente não se estavam a referir à área de Alcongosta. Caso contrário, porque raio não cumpririam?

Afinal, o que se passou? Quais os motivos para a promessa não ter saído do papel? Foram detectados inconvenientes? Quais? Em que pé está o projecto? Pelo menos tentou-se, ou nem foram efectuadas diligências nesse sentido?

4 comentários:

007 disse...

Nada é simplesmente como parece...
Há coisas que ficam por muito tempo debaixo dos panos.quando chega nova pose tudo o que parecia ser não o é.E depois já não há muito que se poça fazer.

Anónimo disse...

este coment foi do best que tenho lido por aqui
8)

marreta disse...

Que enigmático!!! É mesmo á 007!! Ó pá, ou te explicas ou guarda a poesia para ti!!!

Anónimo disse...

É preciso ter lata...
Esta foi só MAIS UMA DAS PROMESSAS POR CUMPRIR e tinham a faca e o queijo na mão para o fazer, mas adormeceram e agora estão a demorar a acordar. Parece que os negócios pessoais falam mais alto e depois ainda se queixam de falta de dinheiro quando não mecheram uma palha para o arranjar (para a Junta, claro). Não é preciso ser muito esperto para ver essas coisas, mas há pessoas que parece que ainda não abriram os olhos.
Vamos lá a acordar pessoal que as verdades têm que ser ditas.

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