Outros assuntos há para abordar neste espaço, mas nenhum com
esta urgência. De acordo com a convocatória afixada, o Clube Académico de
Alcongosta corre o risco de fechar definitivamente as portas, caso na ASSEMBLEIA GERAL do próximo SÀBADO, 15, às 21H, não se encontre uma solução.
De acordo com a convocatória, datada de 27 de Fevereiro, nas duas assembleias eleitorais realizadas, não apareceu nenhuma lista. O nosso clube ficou provisoriamente entregue a uma comissão administrativa, composta por três pessoas, que apelam à participação não apenas dos sócios, como de todos as pessoas eventualmente interessadas.
"Caso não se encontre uma solução, a nossa colectividade , com 35 anos de história, pode vir a fechar inevitavelmente as portas", alerta a convocatória. "A participação de um maior número de pessoas é importante para ajudar a reflectir sobre o caminho a seguir", enfatiza a chamada para a reunião magna do CAA.
Esta não é a primeira crise que o Clube atravessa. Viveu uma fase menos boa no final da década de 90, ultrapassada com o dinamismo de sangue novo de um grupo de pessoas que deu nova vida ao Clube Académico de Alcongosta. Antes, também teve altos e baixos. Nos últimos anos ficou practicamente inactivo. A sangria da emigração, da migração e da desertificação não ajudam, mas mais podia ter sido feito. Existe potencial. Falta a vontade de fazer acontecer e a capacidade de atrair os mais novos ao clube. Envolvê-los. Integrá-los. Para que se sintam parte desta família.
No Pedaços de Alcongosta já demos conta de alguns momentos mais vivos do CAA. Recordo o estimado contributo do Sérgio Rolão, um dos fundadores, que lembrou episódios dos primórdios do Académico de Alcongosta. Esta semana, recuperaremos alguns momentos deste percurso de quase 36 anos. Se houver quem queira contribuir com outras histórias, imagens ou testemunhos, agradecidos.
O Clube Académico de Alcongosta é a única colectividade da nossa terra. Não podemos permitir que se fine.
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