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CEREJA: QUEBRA NA PRODUÇÃO PODE JUSTIFICAR APOIOS

As perdas na produção de cereja podem chegar até aos 50 por cento no final da campanha deste ano em resultado das más condições climatéricas. Os dados foram avançados pelo presidente da câmara do Fundão na última reunião pública do executivo que se sucedeu a um encontro que manteve com o secretário de estado da agricultura.

Paulo Fernandes encontrou receptividade do governante em poder adoptar medidas de apoio aos produtores de cereja uma vez que as estimativas apontam para uma quebra na casa dos 70 por cento durante a primeira fase da campanha.

“O senhor secretário de estado informou-me que estava até a equacionar a alteração daquilo que é o quadro de financiamento dos seguros, e que agora também tem verbas comunitárias, para aquilo que possam ser situações idênticas àquela que aqui estamos a falar. Também me disse que está a reequacionar a questão do fundo de calamidade. Naturalmente que ainda pode ser um pouco cedo para analisarmos a fundo esta questão mas temos noção que as primeiras cerejas, que são chamadas temperaneiras, tiveram uma quebra muitíssimo significativa e os dados preliminares apontam para perdas entre 70 a 80 por cento nesta fase”. 
  
O presidente da câmara do Fundão acrescenta que os resultados da segunda fase da campanha estão dependentes das condições climatéricas mas mostra-se céptico em relação aos totais de produção que podem ter uma quebra assinalável em relação a 2015.

“Vamos ver agora o que sucede no grosso da nossa produção; há algumas semanas atrás já se falava numa perda que podia chegar aos 40 por cento. Esperamos que não haja mais más notícias porque sempre que vemos chover temos logo a má sensação que isso pode acontecer e elevar a mais de 50 por cento o quadro global de perdas no âmbito de toda a campanha. Espero muito sinceramente enganar-me mas temos de aguardar pela conclusão da campanha”.

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