Pedaços de Alcongosta

Instantâneos da Terra da Cereja

Dizia então que este é um blogue pluralista, aberto a diferentes correntes de opinião. Como blogue pessoal que é, não tinha de agir dessa forma. Mas optou por ser um espaço aberto a todos. No entanto, há quem, por distracção ou ignorância, ande algo confundido. Vejamos exemplos:

Diz um anónimo num comentário: "vê-se bem nos comentários q o blog n é imparcial. Um blog n deve transmitir opiniões pessoais nos textos q s escrevem, ms sim ser isento".
Não deve dar opiniões? Diz quem? Fique o senhor anónimo a saber que, embora não seja a sua essência, este blogue é também opinativo. Não andará o senhor baralhado? Olhe que isto não é nenhum jornal.

Se é imparcial ou não, acho que fica ao critério de quem disponibiliza o seu tempo para fazer o Pedaços de Alcongosta. O senhor anónimo tem sempre a possibilidade de criar o seu próprio blogue. Mas essa do "vê-se bem nos comentários que o blog não é imparcial" já diz do grau de conhecimento que a pessoa em causa tem destas coisas. Em jeito de serviço público deixo-lhe o esclarecimento: posts e comentários são coisas distintas. No caso deste blogue, qualquer um pode deixar escrito o que pensa (agradecemos que o façam com elevação).

E agora o paradoxo: então não é que no raio do blogue, tendencioso que se farta (só ainda não é unânime para que lado) deixa fazer comentários contrários às suas opiniões/observações? Ouça lá, caro "comentador", já reparou no absurdo das suas palavras quando até você tem liberdade para aqui fazer comentários?

Outro exemplo, do conterrâneo Gonçalo: "Já me perguntaram se este blog teria tendências partidárias. Fico então com a certeza de que sim, visto o tipo de comentários que aqui se registam e com a clareza do texto inicial". Mais uma vez a confusão entre posts publicados por quem faz o blogue e a abertura dada a opiniões externas. Inclusivamente ao próprio Gonçalo.

Quanto ao "texto inicial" no post "QUEM?", curiosamente o descontentamento é partilhado por proeminentes figuras do PSD na região. Aconselho o prezado conterrâneo a ler a preocupação manifestada corajosamente (ao contrário dos que pensam o mesmo e não o dizem publicamente) pelo Eduardo Saraiva, deputado municipal no Fundão, no post "A minha indignação", e até por Frexes, presidente da autarquia, na notícia com o título "Aceito mas não concordo".

Não tem a ver com partidarites, tem a ver com o que acho uma desconsideração pelo distrito.

6 comentários:

P disse...

Não precisavam dar esta explicação o pessoal com inteligência percebe a diferença, mas quando se tem macaquinhos na cabeça depois vêm-se as coisas da maneira em que as pensamos, não liguem

David Caetano disse...

Pois lá está... se calhar era importante as pessoas aprenderem previamente o conceito de blog antes de virem formular opiniões pseudo-moralistas mas daí, talvez tenhas ofendido os acérrimos admiradores de Costa Neves, dada a obra que este fez no nosso distrito, na continuação da história de sucesso da Sra Ex Deputada Maria Elisa.

Vocês aqui no Pedaços de Alcongosta não sabem dar mérito a quem trabalha em prol do distrito, é o que é!

Nota a alguns comentadores: Esta última frase deve ser relacionada com o conceito de ironia.

http://dokatano.blogspot.com/2009/08/e-eis-que-o-psd-volta-insistir-na-mesma.html

Anónimo disse...

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Anónimo disse...

Boa noite

E coragem para todos os anónimos escreverem os seus nomes e deixarem de lado a cobardia.

serra martins

Anónimo disse...

Para os astutos, perspicazes, inteligentes e outros intelectuais queria que reflectissem sobre isto. Do comentário que fiz, onde é que conseguiram ler que eu seria a favor desse tal Sr. Costa Neves, e também que eu seria contra o Pedaços de Alcongosta.

Mas antes que algumas mentes mais conturbadas pensem que isto é uma espécie de desculpa ou de vitimização ou ainda numa necessidade de me justificar sobre o meu perturbante e escandaloso comentário, fiquem cientes, não o é.

Então, do cão negro para a Gardunha e para o Caroço aqui fica o meu esclarecimento. Fiz um comentário simples, mas parece que muito complicado e negativo para muita gente. Eu apenas constatei no post “quem” e nos seus comentários adjacentes o que algumas pessoas não residentes me disseram. E continuo a constata-lo. É a minha opinião! E agora?! Terei que ser hipócrita e negar que existe ali uma tendência, para mim!? E como vocês dizem, o blog é imparcial ou não se vocês o entenderem. A liberdade de expressão tem que ter muito espaço, ou não? Gostava de saber quem terá sido a má língua que vos foi dizer, que eu achava que o mérito não era vosso ou que achava que o blog seria uma menor valia para Alcongosta ou para o concelho. O mérito do Pedaços de Alcongosta é todo vosso. E sei que conciliar trabalho e blog não deve ser fácil. Agora não me digam que o blog não pode receber criticas negativas! Ou será que gostariam só de receber as criticas mais positivas?!

Outra coisa, não tenho qualquer interesse na política, nem sou filiado em nenhum partido. Tenho os meus princípios e as minhas ideias bem assentes e como alguém me tentou passar o recado, não estou contente com o que quer que seja a nível político. E descontente, só se for com a mentalidade reinante pelas bandas da nossa terrinha. Mais, fui convidado para fazer parte da actual lista da junta e recusei o pedido, e recusaria de novo nesta ou noutra qualquer, fosse ela de esquerda ou de direita porque é como vos digo, não me interessa estar na política.


O conterrâneo – Gonçalo Batista

Anónimo disse...

Ouve até quem disse-se que o meu comentário seria uma “arma”. Ridículo! Bem isso seria óptimo se a minha arma disparasse palavras em vez de chumbo. A caça ficava-me bem mais barata, acreditem.

Como alguém já comentou e bem “o blog é já uma inquestionável referência no concelho.” Mas quem é que disse o contrário?! Fui eu?

Para mim, quando se tem poder e influência, é necessário prudência com o que se diz (em todos os sentidos) em prol da freguesia. Cuidado aqui, distingam freguesia de junta. Tudo o que vocês digam poderá influenciar de uma maneira directa ou indirecta a freguesia, quer seja pela positiva ou pela negativa. Exemplo disso foi o que se passou numa das últimas reuniões da festa da cereja, em que praticamente não se falou de outra coisa para além do blog.

Melhor do que ninguém, vocês sabem que o blog à muito que saiu das fronteiras da freguesia, e há muita gente de fora que o visita e lê os vossos posts. Algumas “personagens” que fazem os seus comentários aos posts são quase de certeza políticos activos e que a exercem, simplesmente para alimentar o chiqueiro político, transformando o blog numa espécie de “Noite da Má Língua”, mas com uma diferença. Aqui não existem caras nem nomes e portanto criticar é a parte mais fácil sem que existam consequências. E o risco que se corre quando se dá a cara é ser-se criticado. Só não esperava que a reacção ao meu comentário, se tornasse num festival tão majestosamente efusivo e vigoroso na excelente articulação de palavras. Bom trabalho de casa! Mas como se tratava de um conterrâneo, e até valia a pena, bora dar-lhe uma chicotada! Típico! Notei também que, algumas pessoas em Alcongosta me mostraram um estampado desagrado na cara depois de ter feito o comentário no blog. Para essas pessoas e pela leveza de pensamento que lhes parece ter bloqueado o cérebro só tenho a agradecer o famoso pluralismo demonstrado.

Portanto, aqui fica o desafio para os comentadores mais acérrimos: para todos os que se escondem atrás de anónimos ou pseudónimos, que digam quem são! Do que é que têm medo?! De serem criticados!? De serem postos de lado!? De futuramente não arranjarem tachinhos simplesmente porque têm uma ideia ou uma opinião contrária à de outros?!
Amigos, quem não deve não teme! E os tachinhos arranjam-se é nas cozinhas…

O conterrâneo – Gonçalo Batista

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